domingo, 29 de março de 2009

A Diva do rock alternativo está de volta!


Polly Jean Harvey está de regresso em duas frentes.
Amanhã é colocado à venda o último projecto da artista, em nova colaboração com John Parish, A woman a man walked by. Já ouvi 5 das dez faixas que compõem o trabalho, e, como é habitual, esta senhora não consegue fazer um mau cd.
A dois de Maio, actua na Casa da Música, num concerto que esgotou em... 20 minutos!
Preferia escusar-me a comentar sobre como decorreu o processo da venda dos bilhetes, mas a decepção não me permite calar!
Depois do concerto ser divulgado nos sites da artista, os representantes da Casa da Música começaram por não confirmar a agenda do mesmo.
Depois, anunciaram que os bilhetes só estariam disponíveis em Abril...
Os bilhetes foram postos à venda ainda na primeira quinzena de Março!
Tendo a Casa da Música sido concluída após sucessivos atrasos e com onerosos custos, pagos por todos nós contribuintes, a venda de bilhetes deveria ser, no mínimo, mais transparente!
Até que a artista volte a actuar, no nosso país, em espaços mais condizentes com o seu vasto número de fans, vou continuar a seguir a sua carreira fielmente!
Para já, fica aqui a primeira faixa a ser divulgada do novo cd.

terça-feira, 24 de março de 2009

Simon Bookish

O alter-ego de Leo Chadburn esteve, no início deste mês, na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão. Sim, porque a cultura, no nosso país já não se escreve, ou ouve, apenas em Lisboa ou Porto. Felizmente, com maior frequência, tem vindo a manifestar-se em locais como Guimarães, Viseu ou, a já citada, Vila Nova de Famalicão.
Assim se movimentem outras localidades!
Quanto ao artista, é bom constatar que Neil Hannon ou Jarvis Cocker deixaram descendência na genialidade de compor canções.

terça-feira, 17 de março de 2009

La Nouvelle Chanson Française

sexta-feira, 13 de março de 2009

Vale a pena esperar!


Este título tem duas interpretações: a espera de 17 anos por uma nova realização de Skolimowski, mas, também, a espera pela sua projecção em Coimbra, depois do filme ter estreado no nosso país no mês de Dezembro.
Estou a falar do filme Quatro noites com Anna, que passou no Teatro Académico Gil Vicente, no dia 9 de Março.
Esta obra retrata uma história em que uma violação é mais marcante para quem assistiu do que para a própria vítima, ou, por outro lado, a vítima optou seguir em frente e a testemunha ficou obcecada.
Na vida de Léon tudo é feio, triste, desolador. O emprego, a paisagem, a casa.
De pequenos nadas faz os seus dias grandes. Com algum sentido.
O cheiro da roupa de Anna, a almofada onde ela deita a cabeça, festejar o seu aniversário: beber, dançar, comer.
Neste filme parece tudo despurado de vida. A localidade, o hospital, a casa de Léon.
Tal como na vida do protagonista...
O protagonista poderia ser clownesco, não fôra a pungente solidão do seu quotidiano.
Presenciamos o relato de um amor tão verdadeiro como Léon é autêntico perante o director do hospital, do polícia ou do juíz.
Saudemos, então, um regresso, tanto tempo adiado, à realização!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Se tu fores o meu Andy Warhol, serei a tua Edie Sedgwick


Nos idos anos 60, Edie Sedgwick tornou-se um dos ícones da Factory.
Foi através do mago Warhol que a, até então, pouco reconhecida modelo se tornou famosa, ao ser presença assídua nos filmes do artista e acompanhante de Andy nas suas aparições em festas.
Nascia, assim, uma lenda que se tornou inspiração da letra de Femme Fatale dos Velvet ou de músicas de Bob Dylan.
Na actualidade, Edie ainda é uma referência no mundo musical da banda The Kills, por exemplo.
O glamour e a atitude "cool" de Edie fez as delícias de uma época mítica.
Isto apesar da sua morte precoce, na minha opinião, nada ter de glamoroso: morreu aos 28 anos, vítima de uma overdose de calmantes.